Uploaded with ImageShack.us

Bem Vindos!!!

O conteúdo sobre plantas medicinais deste blog é do livro "Plantas que Curam" de Ruth Cordeiro, Vivian do Amaral Nunes e Cristina Rosa de Almeida e é uma publicação da Editora 3 de São Paulo - Brazil.
Antes de fazer uso desses remédios caseiros sempre é bom consultar um profissional da saúde para saber exatamente que doença a pessoa tem.
O conteúdo das imagens é da Internet salvando o nome original da foto.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Angélica



Nome Científico: Angelica Archangelica
Família: Umbelíferas
Outros Nomes: Arcangélica, erva do espírito santo, polianto, raiz do espírito santo. Em alemão: engelwulz; em espanhol, inglês e italiano: Angelica; em Frances: Angélique Oficinalli.
A Angélica é planta bienal alta que se adapta as boas terras do jardim e deenvolve-se bem nas regiões quentes. Seus talos são cilíndricos, ocos e as folhas grandes, compostas de folíolos serreados. As flores, volumosas desabrocham em grupos e exalam um cheiro muito agradável. Os talos, as folhas e as flores são todos de cor branco-esverdeadas ou verde clara. A angélica tem sabor semelhante ao das bagas de zimbro, sendo empregada em licores e juntamente com o zimbro na preparação de Genebra. Os seus talos possuem sabor bastante apreciado e entram na decoração de pasteis, tortas e doces. As flores podem ser usadas para fins medicinais em tisanas desde que estejam bem secas. Procedente dos países do Hemisfério Norte, a angélica foi introduzida na Europa no século XVI e, mais tarde aclimatada no Brasil. Segundo a lenda as fadas e os anjos ensinaram ao homem utilizar esta planta na cura da peste e daí a razão do seu nome. Antigamente usava-se a angélica contra a cefalgia e como tônico para o coração. Hoje ela é mais conhecida por seus talos confeitados embora possua vasta aplicação terapêutica.
Cultivo
Necessita de solo fresco, profundo e não muito argiloso. Semeia-se na primavera ou no inicio do outono para posterior transplante. A rega deve ser periódica. A colheita inicia-se no 2º ano quando se cortam as folhas e talos e termina o cultivo. As sementes aparecem, também a partir do 2º ano.
Propriedades Medicinais
Estimulante, carminativa, depurativa, diurética, estomáquica e emenagoga a angélica é empregada no tratamento de inúmeras enfermidades tais como: afecções do peito e da garganta, bronquites, distúrbios digestivos, cólicas, ventosidades, doenças do fígado, rins e bexiga, gota, histerismo e convulsões. A infusão de suas folhas ajuda a aumentar a transpiração nos casos de gripes ou resfriados com febre. O chá de suas raízes misturado com chá de losna é muito bom para cãibras do baixo ventre, disenterias e mucosidades pulmonares. Este mesmo chá pode ser empregado tópicamente em loções, fricções e compressas, nas afecções da pele, dores dorsais e reumatismo.

Aneto



Nome Científico: Peucedanum graveolens; Anethum graveolens
Família: Umbelíferas
Outros Nomes:  Funcho. Em alemão: dill; em espanhol: enedo, anega; em inglês: dill; em Frances: aneth, anet.
Originária do sul da Europa e oeste da Ásia esta planta anual de altura mediana atinge até 1 metro de altura. Apresenta talos lisos, verde-escuros, com listras mais claras e manchas de cor azul-pálido. Suas folhas são muito dividas verde-azuladas. As flores amarelas com pe´talas enroladas para dentro dispõe-se em umbelas. Seu fruto é aquênio, ovóide elíptico e muito pequeno. As folhas verdes do aneto têm sabor sutil e picante e as sementes sabor mais forte e algo amargo. Ambas para conservação devem secas e guardadas da forma habitual. Flagrante e decorativo o aneto tem longa história como tempero e planta medicinal.
Cultivo
Apesar de crescer na maioria dos tipos de solo desenvolve-se melhor nos ricos e úmidos. Reproduz-se através de sementes que devem ser plantadas de abril a maio.. Suas folhas para ser utilizadas podem ser cortadas a qualquer momento mas, é mais recomendável faze-lo antes da floração.
Propriedades Medicinais
Mencionada na Bíblia e em antigos textos egípcios, esta planta tem sido utilizada como erva medicinal há muitos séculos. Médicos gregos e romanos aconselhavam seu uso. Carminativo, resolutivo, estomáquico e levemente estimulante o aneto também é indicado para promover a produção de leite materno. 

Anêmona



Nome Científico: Anemone nemorosa; anemone pulsatilla; pulsatilla nigricans.
Família: Ranunculáceas
Outrso Nomes: Em alemão; anemone; em espanhol; anêmona; em inglês: anemone, Wind-flower;  em Frances: anémone; em italiano: anémone.
A Anêmona dos bosques (anemone nemorosa) é uma erva perene, de flores solitárias que pode ser encontrada nos bosques sombreados e frescos. Floresce na primavera. Suas folhas e flores frescas são utilizadas com fins medicinais apenas externamente.
A Anêmona dos Campos (pulsatilla nigricans) também é uma erva européia e sua floração ocorre do final do inverno a primavera. Possui flores grandes de cálice largo formado por 6 ou mais  pétalas azuis, violáceas, vermelhas, brancas e amarelas de tons vibrantes.
Para uso medicinal suas folhas e flores devem ser coletados no auge da floração e secas, pois frescas são venenosas.
Cultivo
São cultivadas como ornamento. Semeia-se de fevereiro a maio e de julho a setembro.
Propriedades Medicinais
Enquanto a anêmona dos bosques é utilizada somente no tratamento da tinha, a anêmona dos campos possui inúmeras virtudes terapêuticas que são utilizadas apenas em laboratórios farmacêuticos devido a toxicidade da planta.
Indicações de Uso
Apenas externamente em cataplasmas: Tinha ou Solitária. Pegar 1 punhado de folhas e flores da Anêmona dos Bosques, esmagar e estender sobre uma gaze. Colocar sobre o local afetado.
Reumatismo: Cozinhar um punhado de folhas e flores secas da Anêmona dos Campos em pouca água. Estende-las sobre uma gaze e aplicar o cataplasma sobre a região afetada pelo reumatismo.

Andiroba



Nome Científico: carapa guyanensis
Família: Meliáceas
Outros Nomes: Andiroba; Angiroba; Carapá; Carapinha; iandiroba, nhandiroba. Em alemão: andiroba; em espeanhol: andiroba; em inglês: carapa tree; em Frances: andiroba; em italiano: canapa
Esta grande árvore silvestre que vive normalmente no Amazonas, no Pará e nas Guianas possui folhas compostas por vários folíolos alongados sem pelos e terminados em ponta. De cheiro desagradável, suas pequenas flores amarelas, vermelhas ou esverdeadas formam panículas. Os frutos reúnem-se em cachos pequenos e assemelham-se a nozes. Suas amêndoas são esbranquiçadas, oleosas, duras e ligeiramente rosadas. Dessas amêndoas se extrai 1 óleo grosso e bem amargo que serve para iluminação, fazer sabão, para preservar os móveis dos insetos que costumam atacá-los e ainda para passar no corpo como repelente de insetos.
Cultivo
Planta silvestre nativa da Amazônia.
Propriedades Medicinais
As cascas da Andiroba são usadas contra febres e vermes intestinais. É usada ainda contra doenças da pele, artrite, câncer, hanseníase, hepatite, herpes, malária, lepra, reumatismo, parasitas, tétano e úlceras. É analgésico, antibacteriano, anti-parasita, anti-inflamatório, antitumoral, relaxante muscular e vermífugo. No Brasil o óleo de Andiroba é um dos remédios mais usados na medicina natural

terça-feira, 24 de julho de 2012

Planta Jarro



Nome Científico: Nephentes Palawanensis
Família: Nephentaceae
Esta gigante das carnívoras foi descoberta no Pico do Sultão na ilha de Palawan nas Filipinas por Stewart Mcpherson em 2010. Seu jarro é tão grande que ela armazena até 2 lts de água.Ela cresce entre 1.100 a 1.240 mts acima do nível do mar. Sua armadilha é volumosa caracterizada por uma gama de dentes que se fecham sobre os insetos que ali caem. Bem, cair em 2 litros de líquido digestivo deve mesmo ser impossível sair. 

imagens: Stewart Mcpherson

Orquidea Kovachii



Nome Científico: Phragmipedium Kovachii
Família: Orchidáceas
Em 2001, um comerciante americano comprou ilegalmente na beira de uma estrada no Perú uma espécie desconhecida de Orquidea. Apesar de ter sido processado a bela flor leva seu nome. Esta Gigantesca flor pode ter até 20 cm de comprimento e é originária da Floresta amazônica do Perú.
Imagem retirada do site: pipingrockorchids.com

Anagalis



Nome Científico: Anagallis arvensis
Família: Primuláceas
A anagalis é uma planta de caules ramosos que atingem até 30 cm de comprimento. Se parece com o miosótis. Suas folhas são ovais e na parte inferior aparecem salpicadas de pontinhos brancos. As flores solitárias tem 5 pétalas azuis que passam ao vermelho e se tornam violeta ao morrerem.No Brasil pode ser encontrada em terrenos pantanosos e formando delgados tapetes nas barrancas onde passa gado. Tanto as folhas como as flores são usadas de preferência frescas com fins medicinais.
Cultivo
Erva silvestre encontrada no sul do Brasil.
Propriedades Medicinais
Antigamente a angalis era bem mais usada. Aplicava-se no tratamento das epilepsias, dos distúrbios hepáticos, da gota, do lumbago, nas mordidas de cobras e doenças dos olhos. Mas, em estudos feitos se descobriu que essa planta provoca problemas estomacais, restringindo seu uso para aplicações externas na cicatrização de feridas.
Indicação de Uso
Chagas e feridas: Deixe de molho durante 2 semanas 20 gr de folhas e flores frescas de anagalis em ½ litro de álcool a 90º agitando todos os dias a garrafa. Passado esse período use sobre chagas e feridas.

Anabi



Nome Científico: Potalia amara
Familia: Longaniáceas
O Anabi é um arbusto que possui folhas com pecíolos curtos e flores brancas e campanuladas, dispostas em cimeiras. Toda a planta é fortemente amarga e destila 1 resina amarela cujo cheiro lembra Benzol. Para uso medicinal usam-se os ramos novos e as folhas.
Cultivo
Planta agreste, cresce principalmente no norte do Brasil e nas Guianas.
Propriedades Medicinais
Embora o anabi seja considerada uma planta venenosa porque realmente apresenta algumas substâncias tóxicas pode ser empregado como medicamento. O liquido obtido do cozimento das folhas auxilia no tratamento de oftalmias, conjuntivites ou doenças nas pálpebras. Pelo sim, pelo não, é tóxica.

Ananás



Nome Científico: Ananassa sativa
Família: bromeliáceas
Outros nomes: Bromélia Ananás; Naná; Ananás do mato; Abacaxi de Porco. Em alemão: Ananasgewachse; em espanhol: piña; em inglês: pineaple; em Frances: pomme de pin; em italiano: pianta dell’ananasso.
O ananaseiro é uma planta silvestre vivaz e herbácea cujas folhas, em forma de lança, são espinhosas, recortadas, pontiagudas e duras, medindo até 80 cm de comprimento. Suas vistosas flores vermelhas aglomeram-se em hastes que partem do meio das folhas. O ananás é um fruto de forma cônica parecido com o Abacaxi só que possui a cor vermelho vivida quando maduro. Seu sabor também é inferior ao do abacaxi. Com as cascas do ananás prepara-se um licor delicioso e uma bebida refrescante.
Cultivo
O ananás acha-se cultivado nos trópicos de todo mundo, em países sub tropicais e até mesmo em alguns lugares da Europa. Ingerido regularmente combate os cálculos de rins, fígado e bexiga. É também indicado no tratamento da tuberculose pulmonar, da hidropisia, da icterícia e de outras afecções hepáticas.

Amoreira Negra



Nome Científico: Morus nigra
Família: Moráceas
Outros nomes: Amora Preta, Amora, Árvore do bicho da seda. Em alemão: maulbeerbauim; em espanhol: moral negro; em Frances: murier; em inglês: mulbery tree; em italiano: gelso.
Originaria do oriente e perfeitamente aclimatada em nosso pais, é uma árvore de copa ampla que atinge de 5 a 20 mts de altura. Suas folhas grossas e ásperas em formato de coração constituem no alimento do bicho da seda. As flores desabrocham em cachos e os frutos ovalados e negros quando maduros são comestíveis e de sabor agridoce. A amoreira negra é bastante parecida com a amoreira branca (Morus Alba) embora esta possua folhas mais delicadas e seus frutos sejam branco-rosados.
Cultivo
Árvore frutífera relativamente rústica, floresce e frutifica na primavera. Pode dar frutos 2 x ao ano. Planta-se por mudas e pega até com galhinhos enfiados na terra. (Experiência própria).
Propriedades Medicinais
Também do ponto de vista medicinal, existem muitas semelhanças entre a negra e a branca, sendo ambas utilizadas em todo mundo. A amora preta é a preferida por conter grande quantidade de açúcar, sais, ácidos,peptona e goma. As diversas propriedades terapêuticas da amora não residem apenas nos seus frutos. Suas folhas, raízes e cascas são igualmente laxativas, expectorantes, refrescantes, emolientes, calmantes e diuréticas.
Indicações de Uso
Inflamações na boca: Espremer algumas amoras meio verdes, recolher o liquido e misturar num pouco de água. Fazer bochechos várias x ao dia.
Dor de dentes: Ferver 40 gr de raiz de amora em ½ litro de água até que fique reduzida a metade. Deixar amornar, filtrar e fazer bochechos.
Rins: Em 1 litro de água fervente ponha 1 punhado de folhas secas, deixar amornar, filtrar e beber durante o dia.
Garganta e tosse: bater no liquidificador algumas amoras, filtrar e colocar o suco em 1 recipiente de vidro. Adicionar açúcar no dobro do peso do suco. Deixar ferver em fogo brando até adquirir a consistência de xarope, deixar esfriar, guardar num vidro bem fechado num local seco e escuro.. No caso de tosse dissolver uma colherinha do xarope numa xícara de água quente e tomar.
Inapetência: Ferver 20 gr de amora branca em ½ litro de água. Filtrar o liquido e adoçar. Tomar 1 calicezinho ½ hora antes das refeições.
Prisão de ventre: Ferver 15 gr de raiz e casca de amora misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrar e adoçar com mel. Beber metade pela manhã em jejum e o restante a noite antes de deitar.
Dermatose, eczemas e erupções cutâneas: Colocar 1 punhado de folhas frescas de amora bem lavadas e secas em uma panela com 2 colheres de água. Aqueça até a água evaporar. Estenda as folhas sobre uma gaze, esmague um pouco e aplica ainda meio quentes sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais 2 x.
Pressão alta: Coloque um punhado de folhas frescas de amora em ½ litro de água fervente. Deixar amornar, coar e beber durante o dia que foi preparado.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Gatos Gigantes





Imagens da Internet

Amor do Campo



Nome Científico: Desmodium Axillare
Família: leguminosas
Outros Nomes: Carrapicho; Mundubirana; Barba de Boi e Papo de Peru.
O Amor do campo é uma planta originária do Brasil. Possui haste escura e ramosa revestida de pelos medindo de 70 a 80 cm de altura. Suas folhas são alternadas e compostas por 3 folíolos. Outra variedade de carrapicho é rasteira e toda coberta de pelos, desenvolve-se erguendo a extremidade de seus ramos. Possui folhas com folíolos ovais, flores arroxeadas dispostas em graciosos cachinhos e frutos em forma de pequenas vagens.
Cultivo
É uma planta silvestre considerada erva daninha.
Propriedades Medicinais
As folhas do desmodium axillare, do desmodium barbatum e do desmodium triflorum são usadas cozidas em banhos e lavagens para combater leucorréias e blenorragias. A variedade desmodium diureticum (beiço de boi ou papo de peru) tem maiores indicações: excelente diurético elimina qualquer corrimento da uretra e da bexiga. É estimulante das funções gástricas e combate também prisão de ventre, doenças do fígado, rins e bexiga.


Amor Perfeito



Nome Científico: Viola tricolor
Família: Violáceas
Outros Nomes: Violeta tricolor; Violeta de 3 cores; Flor da Trindade. Em alemão: stiefmuetterchen; em Frances: pensée Du bois; em espanhol: Pensamiento; em inglês: Pansy; em italiano: Viola Del Pensioero.
O amor perfeito é uma belíssima planta da família das violatas e distingue-se destas pelas cores de suas flores em que se mesclam 3 cores geralmente. Além disso, suas pétalas superiores são eretas em vez de inclinadas para  frente. Seu talo é bastante ramificado. As folhas em forma de colher são pecioladas e de bordos denteados. A planta toda tem pouco aroma e sabor. Para uso medicinal suas folhas e flores devem ser secas e guardadas em potes hermeticamente fechados em ambiente seco e escuro. Durante a idade média preparava-se com o amor perfeito um chá purificante e 1 medicamento benéfico para doenças do coração. E, na época isabelina, escritores e ervatários cantavam sua beleza e suas virtudes.
Cultivo
O cultivo do amor perfeito data de tempos remotos e suas atuais variedades de jardins tem no amor perfeito silvestre seu antepassado. Esta bela planta cresce melhor nas sebes, nos terrenos baldios e com freqüência nas margens dos campos de trigo, mas as pessoas preferem cultivá-las em vasos, jardins e floreiras. Propaga-se por sementes em solo rico e úmido. Floresce todo o verão na Inglaterra, Europa Continental e outras regiões de clima temperado. Aclimatado é visto tanto nos campos como nas cidades.
Propriedades Medicinais
O amor perfeito é uma erva medicinal que contém taninos, alcalóides, saboninas e glucosídeos, bem como diversos sais e ácidos. As folhas secas pulverizadas ou misturadas com mel até formarem uma pomada ajudam na cicatrização de feridas.  Para curar afecções cutâneas trata-se a parte afetada com compressas de gaze embebidas em uma infusão da planta. Essa mesma infusão ao ser ingerida combate as afecções do sangue, a debilidade nervosa, o cansaço, as doenças cardíacas e a icterícia,  pois estimula o metabolismo.
Indicações de Uso
Depurativo do sangue e fortificante dos nervos: Põem 1 colher de folhas e flores secas em 1 xícara de água quente deixando repousar um pouco. Adicionar mel e beber 3 xícaras ao dia.
Depurativo: Deixar por 1 noite 10 gr de folhas e flores em ¼  de  litro de água fria. Pela manhã, adicionar leite, ferver e ingerir em jejum. Fazer este tratamento por 3 semanas.
Feridas, chagas e úlceras: fazer compressas com flores e folhas secas esmagadas misturadas com leite frio.

Amieiro



Nome Científico: alnus glutinosa
Família: Betuláceas
Outros Nomes: Em alemão: Erle; em espanhol: Aliso; em Frances: aune; em inglês: Alder-tree; em italino: alno.
O Amieiro é uma bela árvore cultivada como planta ornamental que chega a medir 30 mts de altura. Possui casca dura, áspera e quebradiça, folhas esparsas e arredondadas com nervuras profundas e bordos pouco denteados. Suas flores dividem-se em masculinas, de cor violácea em em femininas que se reúnem como pinhas formando pequenos cachos. Os frutos são pequeninos e comprimidos.
Cultivo
Planta agreste.
Propriedades Medicinais
A casca do tronco e dos ramos do amieiro é adstringente, febrífuga e excelente descongestionante.
Indicações de Uso
Hemorróidas, feridas, chagas e úlceras: Lavagens: Ferver 30 gr de casca de Amieiro em 1 litro de água por 10 min. Depois de morno e filtrado usar o líquido em lavagens freqüentes a fim de eliminar as inflamações e as dores conseqüentes.
Febre: Botar 30 gr de pó da casca do amieiro em 1 calicezinho de vinho branco à noite antes de deitar. Na manhã seguinte filtrar o líquido bebendo em jejum.
Faringite: Fazer gargarejos com 20 gr de casca de amieiro fervidos em ½ litro de água. Depois que o líquido amornar coá-lo e adoçá-lo com mel.
Leucorréia: Adicionar 50 gr de casca de amieiro a 1 litro de água fervente deixando repousar até ficar morno. Filtrá-lo e fazer irrigações 2 x por dia.

Amendoim



Nome Científico: arachis hypogaea
Família: Leguminosas
Outros Nomes: Manobi, Mendubi. Em alemão: Endpistazie; Em espanhol: Cacauhete; Em Frances: Arachide; Arachis; Em inglês: Peanut.
Segundo alguns naturalistas o amendoim é uma planta originária do Brasil. Rasteira, de caule anguloso dá flores amarelas. Depois da fecundação de suas numerosas flores caem pequeninas vagens que mergulham na terra e ai se desenvolvem. Na época da colheita ao arrancar-se a planta surge um feixe de frutos que parecem raízes. Esses frutos são vagens de casca seca e amarela que fornecem sementes doces e oleosas. O amendoim é altamente nutritivo: a rama e as folhas possuem 13,48% de proteínas; 36,285 de carboidratos e 15,065 de matérias graxas. Contém cerca de 60% de óleo composto dos seguintes elementos. Oleina, lanolina, palmitina, estearina, ariquidina e lignocerina. Em virtude da qualidade do óleo que produz o cultivo do amendoim é feito em larga escala. Suas sementes amplamente consumidas cruas, cozidas ou torradas, servem para a fabricação de sabão e óleo para iluminação e entram no preparo de vários doces como por ex: o popular pé de moleque.
Cultivo
Gosta de clima quente e umidade. O solo mais apropriado é leve, arenoso, fértil e bem drenado. Planta-se através de sementes entre setembro e outubro e entre janeiro e fevereiro. A colheita pode ocorrer de 3 a 4 meses depois do plantio.
Propriedades Medicinais
Reputadas como afrodisíacas as sementes do amendoim tem propriedades estimulantes e constituem um tônico de reconhecido poder reconstituinte.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Abricó de Macaco



Nome Científico:  Couropita guianensis
Família: Lecythidacecae 
Outros Nomes: Cuia de Macaco; castanha de macaco; Árvore de macaco; Macacarecuia e Castanha dos Andes. Em inglês: Cannon Ball tree.
Esta bela planta nativa da Amazônia é bastante peculiar. É uma árvore muito ornamental,  apresenta folhas simples alternadas de formato elíptico e lanceolado. As flores surgem milagrosamente do tronco em longas inflorescências e podem chegar a 3 metros de tamanho. As flores, contém, 6 pétalas esverdeadas, alaranjadas ou vermelhas. Cheiram a rosas e atraem abelhas e mamangavas que a polinizam. A floração dura todo o ano, mas, é mais intensa na primavera ou verão.
Os frutos são grandes cápsulas globosas com cerca de 3 kg.  Sua polpa é azulada, gelatinosa e malcheirosa e cada fruto contém de 200 a 300 sementes. Apesar de comestível ninguém gosta dela, pois seu mau cheiro é insuportável. Seus frutos levam quase 1 ano para amadurecer e são alimento para macacos e animais domésticos.
É uma árvore para se ter a distância, pois seu porte também é imenso. Ela tem de 15 a 20 m de altura. Nas cidades só pode existir em parques, praças e jardins botânicos longe de qualquer espécie de circulação porque sua fruta ao cair explode e pode ferir alguém por causa do impacto.
Fonte: jardineiro.net by Raquel Patro 

Amendoeira



Nome Científico: Amigdalus Coounis
Família: Rosáceas
Outros Nomes: Em alemão: Mandelbaum; em espanhol: Alemendro; em Frances: Amandir; em inglês: Almond Tree e em italiano: màndorio.
As amendoeiras dividem-se em 2 variedades a saber: amygdalus communis amara e amygdalus communis dulcis sem ambas originárias da África. A primeira é uma árvore com folhas alongadas denteadas nas bordas, flores solitárias e fruto oval, achatado e recoberto por lanugem. Possui 20 espécies conhecidas e mais de 600 variedades. Cresce em vários estados do Brasil principalmente no Rio Grande do Sul onde é cultivada em larga escala.  A amêndoa amarga nutritiva e de sabor muito apreciado é venenosa se ingerida em excesso. A dulcis largamente cultivada no sul do Brasil, produz amêndoas achatadas, um tanto compridas e pardo-amareladas contendo 1 substância dura, inodora, esbranquiçada e doce. Tanto as doces como as amargas são utilizadas na medicina e na fabricação de cosméticos, doces, bebidas e licores. Para uso medicinal podem ser empregadas frescas ou secas.
Cultivo
Plantam-se através das sementes colhidas quando caem ao solo de dentro de suas cascas que amanhecem abertas. A duração do poder germinativo da semente da amendoeira gira em torno de 2 meses.
Propriedades Medicinais
Com propriedades antiespasmódicas, as amêndoas amargas são indicadas no combate as doenças do estômago e do aparelho urinário, tosses, bronquites e hemoptises, cálculos, catarros vesicais e gonorréias. As amêndoas doces por sua vez, além de emolientes constituem-se laxantes e purgativas, possuindo largo emprego terapêutico.
Indicações de Uso
Pulmões, brônquios, tosse: retire completamente a casca de 10 amêndoas doces deixando-as em água fervente por 2 ou 3 min. Colocar na batedeira ou liquidificador até obter uma papinha, misturar com 1 xícara de leite, ferver, filtar e adoçar com mel, bebendo em seguida. Repetir a dose 2x ao dia.
Prisão de ventre: tomar 1 x ao dia 60 ml de óleo de amêndoas doces.
Rouquidão: bater em uma tijela 1 gema de ovo com 50 ml de óleo de amêndoas doces betendo com 1 garfo por cerca de 10 min. Misturar 50 ml de xarope de Altéia comprado em farmácias e 10 ml de água de flor de laranjeira. Tomar pequenos goles durante 1 hora.
Máscara de beleza: Misturar pó de amêndoas comprado em farmácias com com algumas gotas de limão para pele oleosa ou leite para pele normal e mista. Bater até obter uma pasta lisa e mole. Aplicá-la sobre o rosto deixando secar completamente. Retirar a máscara com 1 chumaço de algodão embebido em água morna. Em seguida lavar bem o rosto. Além de limpar a pele deixa-a colorida e resplandescente.

Ameixeira



Nome Científico: prunus doméstica
Família: Rosáceas
Outros Nomes: Em alemão: pflaumenbaum; em espanhol: Ciruelo; em Frances: prunier; em inglês: plum tree; em italiano: prugno
Esta espécie de ameixeira é uma pequena árvore frutífera originária do Cáucaso com folhas alternadas, simples e de bordos serrilhados. Suas flores que são solitárias brancas ou rosadas as x se reúnem em cachinhos. O fruto de cor roxo-escuro ou amarelo tem polpa doce, tenra e suculenta e aloja 1 caroço lenhoso contendo a semente. As ameixas são largamente consumidas sejam frescas, secas, cruas ou cozidas. Com fins medicinais podem ser utilizadas em qualquer um desses estados. Também suas folhas quando tenras e frescas tem emprego terapêutico. Além da prunus doméstica há outras variedades a saber:  Ameixeira do Japão (prunus triflora) aclimatada no Brasil que produz 1 fruto vermelho com polpa amarela muito saborosa; a Amaixeira Preta (prunus paranaensis) planta brasileira muito cultivada no sul; a Ameixeira da Terra (ximenia americana) da família das olacáceas encontrada no Brasil e na América Central também conhecida como Ameixa do Pará; Ameixa da Bahia; Ameixa do Brasil e  a Ameixeira Comum (eriobotthria japônica) que produz a ameixa amarela cuja polpa  esbranquiçada, carnuda e aquosa tem um delicioso sabor.
Cultivo
Sua propagação é feita por mudas enxertadas. Frutífera de clima frio deve ser plantada entre junho e agosto. Produz frutos em média após 3 anos de plantio.
Propriedades Medicinais
Todas as espécies de ameixeira  têm  em comum virtudes laxativas, sendo indistintamente indicadas para a prisão de ventre. Algumas, em especial, são adstringentes e emolientes, tendo seu uso recomendado para certas afecções estomacais e respiratórias.
Indicações de Uso
Estômago: Licor digestivo: Cozinhar em 2 litros e ½ de vinho branco 20 ameixas frescas sem casca e sem caroço. Depois de 15 min apagar o fogo e acrescentar 3 gr de canela. Deixe macerar por 3 dias. Após esse período, filtrar o líquido e acrescentar ½ kg de açúcar deixando ferver por 20 min. Quando vinho estiver totalmente frio adicionar ½ litro de álcool a 90º graus e colocar em garrafas. Tomar 1 calicezinho após cada refeição.
Prisão de Ventre comum: Misturar esmagando bem 30 gr de polpa de ameixa fresca, 10 bagas de sabugueiro, 5 gr de folhas de sene e 5 gr de cremor de tártaro. Adicionar mel até formar uma pasta que deve ser colocada em 1 recipente pequeno. Consumir 20 gr por dia para regularizar o intestino.
Resfriado, rouquidão e tosse: Assar algumas ameixas secas sem caroço até ficarem duras como madeira. Moer com algo apropriado até reduzir a pó fino. Colocar 1 pitada desse pó em 1 xícara de água fervente e adoçar com 1 colher de mel. Adoçar em seguida.beber em seguida sem filtrar.
Vermes: Pegar 1 bom punhado de folhas secas de ameixeira e esmagá-las. Misturar um pouco de fuligem e empastar com vinagre. Aplicar sobre o baixo ventre para expulsar os vermes das crianças.

Amaranto



Nome Científico: Amarantus Tricolor
Família: Amarantáceas
Outros Nomes: Em alemão: amarant; em espanhol: Amaranto; Em Frances: Amarante; Em inglês: purplewood; Em italiano: Amaranto
Planta herbácea anual com folhas alternadas e flores amarelo-pálidas, reunidas em cachos, é uma das 500 espécies pertencentes a família das amarantáceas. Para uso medicinal, as folhas e as flores do Amaranto devem ser secadas na sombra longe de pó.  As folhas que precisam ser colhidas no outono, também podem ser empregadas frescas em tratamentos externos. Em alguns países elas entram no preparo de saladas. As flores do Amaranto de qualquer espécie apresentam uma particularidade interessante. Depois de cortadas duram muito tempo e não perdem a cor assumindo um aspecto bem delicado e muito mais bonito do que quando vivas. Por causa disso, antigamente era utilizadas para enfeitar as tumbas e simbolizavam a imortalidade.
Cultivo
Propaga-se por sementes. A colheita começa em 30 dias. Não é exigente em água e solo.
Propriedades Medicinais
As flores e folhas do amaranto tricolor contêm uma substancia mucilaginosa, benéfica para o intestino e atuante contra a preguiça. As flores são ainda empregadas para curar resfriados, tosse catarral, ciática e inchaços causados pelo cansaço. Não deve ser usado por quem tem problemas de estomago.
Indicações de Uso
Brônquios, resfriado e tosse catarral: ferver em 1 litro de vinho tinto adoçado com 2 colheres de mel 35 gr de folhas secas de amaranto. Depois de fria coar conservando-a numa garrafa. Tomar 1 calicezinho pela manhã e outro a noite. É um expectorante eficaz e agradável.
Prisão de Ventre: Colocar 10 gr de folhas secas de amaranto em 1 xícara grande de água fervente adoçando com um pouco de mel. Beber antes de deitar.
Nervo Ciático: ferver por 30 min 50 gr de flores em 100 gr de vinho branco deixando o líquido esfriar. Filtrar e conservar em 1 vidro bem fechado. Usar para compressas ou fricções leves contra a ciática. Aplicada em compressas auxilia nas picadas de cobras.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Alteia



Nome Científico: Althaea Officinalis
Família: Malváceas
Outros Nomes: Malvaisco; Malvarisco. Em alemão:  eibisch; em espanhol: málvarisco; em Frances: guimauve; em inglês: marsh-mallow; em italiano: Altea
Esta planta silvestre perene trazida da China para a Europa e de lá para o Brasil cresce especialmente em terrenos úmidos ou pantanosos. Possui caule reto verde ou verde-avermelhado com altura de 50cm a 1 metro e ½.  Sua raiz é longa, cilíndrica e carnuda com a grossura de 1 dedo. Suas numerosas folhas grandes e ovaladas tem bordas denteadas e são recobertas por pelos macios que as tornam quase prateadas. As flores rosadas ou vermelhas com corolas de 5 pétalas aparecem isoladas e formando feixes. Forrados de pelos e envolvidos pelo cálice os frutos consistem em diversas cápsulas que se separam quando maduras. As raízes da alteia exalam um aroma característico e tem sabor adocicado. Para serem usadas é preciso raspá-las e gurdá-las em lugar seco. As folhas, flores e sementes devem ser recolhidas depois da floração e são empregadas secas para fins medicinais. Sua secagem deve ser feita em local quente, seco e sombreado. A crença de que a alteia possui poderes curativos é muito antiga. Seu nome botânico deriva da palavra grega que significa curar. Tanto Pitágoras, quanto Platão escreveram sobre elas e Cicero e Horácio referem-se as sua propriedades laxantes.
Cultivo
Semeiam-se as sementes de março a maio ou de agosto a novembro.
Propriedades Medicinais
Considerada, emoliente, expectorante e sudorífica eficaz a alteia é indicada para qualquer inflamação externa, bem como para enfermidades das vias respiratórias. Empregadas no combate a inflamações intestinais, diarréias, disenterias, prisão de ventre, inflamações do aparelho urinário, cálculos e fluxos vaginais apresenta resultados bastante satisfatórios.
Indicações de Uso
Abcessos; furúnculos: Aplicar um pedaço de raiz  fresca de alteia sobre abcessos bucais e furúnculos, renovando-o constantemente.
Inflamações cutâneas: Ferver 1 punhado de folhas secas de alteia num pouco de água deixando amornar. Espalhar as folhas sobre 1 gaze e aplicá-las na pele.
Reumatismos e Febres reumáticas: Colocar em infusão cerca de 5 gr de folhas secas de alteia em 1 xícara de água bem quente. Adicionar 1 colher de mel e beber em seguida.
Tosse seca e nervosa: Colocar em 1 xícara de água fervente uma pitada de flores e folhas secas de alteia, adoçar com mel e beber.

Alquequenje



Nome Científico: physalis alkekengi
Família: Solanáceas
Outros Nomes: cereja de judeu; cereja de inverno, erva das serpentes. Em alemão: judenkirsche; em Frances: coqueret; em inglês: wintercherry; em italiano: alkekengi
O alquequenje é uma planta herbácea perene que possui talos angulosos e folhas pecioladas, ovais e sinuosas, as superiores quase sempre geminadas. Sua flores tem a corola branca com a garganta geralmente esverdeada e a bainha lisa avermelhada. Seus frutos de sabor ácido e agradável, são vermelhos e nascem no meio do cálice da flor. Para serem utilizados os frutos e as flores devem ser dessecados em lugar sombreado durante um bom tempo.
Cultivo
Propaga-se por sementes. Em climas quentes não requer muitos cuidados.
Propriedades Medicinais
Excetuando-se a raiz toda a planta é medicinal, sobretudo as folhas e os frutos. Com atestadas propriedades diuréticas, depurativas e laxativas, são indicados no tratamento da gota, atonia intestinal, disfunções do fígado, inflamações dos intestinos e da bexiga. Os frutos, também refrescantes e febrífugos podem ser empregados externa e internamente.
Indicações de Uso
Depurativo: Ferver 10 frutos secos de alquequenje em ½ litro de água por 5 min. Deixar o liquido repousar, coar e adoçar com mel. Tomar 1 cálice pela manhã em jejum.
Diurético: Macerar 10 gr de folhas e frutos secos de alquequenje em 1 litro de vinho branco por 20 dias. Tomar 1 calicezinho ½ horas antes das refeições.
Fígado, intestinos e bexiga: Colocar 1 pitada de folhas secas de alquequenje em 1 xícara de água fervente. Filtrar e tomar antes das principais refeições.

Alquemila



Nome Científico: Alchemilla Vulgaris
Família: Rosáceas
Outros Nomes: em alemão: löwenfuss; em espanhol: pie de Leon; em Frances: alchemile; em inglês: ladies mantle; em italiano: alchemilla
Esta planta herbácea perene toda recoberta por uma pilosidade fina possui hastes de 15 a 30 cm de altura, partindo do rizoma negro e lenhoso. Em cada haste há uma roseta de folhas grandes, semi-circulares e de bordas serrilhadas. As flores pequenas e de cor amarelo esverdeada crescem nos raminhos terminais. A alquemila tem um sabor ligeiramente amargo sendo empregada em chás medicinais. Para isso, escolhem-se as folhas maiores deixando secar em ambiente seco e claro.
Há séculos que os efeitos anti-inflamatórios da alquemila são bem conhecidos. Foi utilizada pelos árabes como planta curativa e era empregada antigamente para curar feridas e estancar hemorragias.
Cultivo
Planta silvestre muito freqüente nos bosques europeus.
Propriedades Medicinais
A alquemila possui propriedades tônicas, adstringentes e refrescantes sendo especialmente indicada para diabéticos.
Indicações de Uso
Anexite: Deixar em infusão por 20 min 50 gr de folhas de alquemila em 1 litro de água fervente. Tomar 2 xicaras de cafezinho por dia.
Contusões: Colocar em infusão 60 gr de folhas em ½ litro de água fervente. Empregando em compressas várias x ao dia evita-se inchaços e inflamações de contusões e pancadas.
Úlcera varicosa: ferver 80 gr de folhas de alquemila em 1 litro de água por 10 min. Usar esse líquido em compressas e lavagens.
Dismenorréia; Dor de cabeça ppor má digestão; hidropisia abdominal: Colocar em infusão 60 gr de folhas de alquemila em 1 litro de água fervente. Tomar 2 xícaras ao dia.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Alho



Nome Científico: Allium sativum
Família: Liliáceas
Outros Nomes: Alho comum; alho da horta e alho manso
O alho é uma erva culinária e medicinal conhecida em todo mundo. Com altura de até 70 cm possui folhas estreitas e iguais. Suas flores miúdas, brancas e pouco cheirosas nascem na parte terminais do caule formando assim reunidas,  um como que pequeno chapéu de sol. O bulbo é um corpo oval formado por vários dentes, cada um dos quais constituído por uma massa consistente e aquosa, de cheiro e sabor muito fortes. Embora se suponha que o alho proceda dos desertos da Ásia Central sua origem perdeu-se no tempo, pois vem sendo cultivado nos países mediterrâneos, no Egito, na China e na Índia desde a mais remota antiguidade. Sempre foi empregado como condimento e como remédio para as mais diversas moléstias. Era alimento habitual dos trabalhadores egípcios bem, como, dos trabalhadores e soldados romanos. As classes altas, no entanto, não o usavam devido ao seu forte odor. Citado por Hipócrates e Dioscórides pela sua importância medicinal é também muito mencionado nas obras de Shakespeare.
Cultivo:
Plantam-se os dentes no começo de março. Gosta de solo leve e com húmus. A colheita ocorre após 6 meses.
Propriedades Medicinais
Indicado no tratamento das mais variadas doenças, o alho representa de fato um medicamento notável. Produz excelentes resultados, se aplicado no combate a gripes, resfriados,  rouquidão, tosses, afecções catarrais, bronquite crônica, tuberculose, gangrena pulmonar e hemoptise.
Revela-se também eficaz quando empregado como laxativo e estomáquico. É considerado vermífugo dos mais eficientes e inofensivos. Influencia na pressão arterial baixando-a e, usado com regularidade auxilia no tratamento de varizes e hidropisias.
Indicações de Uso
Calos: Misturar a polpa do alho esmagada com azeite de oliva e usar sobre o calo.
Insônia: Esmagar 1 dente de alho e colocar em 1 xícara de leite quente. Depois de 10 min beber o leite.
Reumatismo: Esmagar alguns dentes de alho e espalhar sobre um pano de lã quente. Fazer um cataplasma sobre a região atingida pelo reumatismo.
Vermes intestinais: Ferver em leite doce alguns dentes de alho esmagados. Tomar 2 ou 3 colheres por dia.
Anti-séptico: Colocar em 1 litro de vinagre de vinho branco: 20 gr de flores de sálvia, losna, alecrim, alfazema. 30 gr de casca de canela, noz moscada, cravo, alho e 5 gr  de canfora durante 10 dias. Após esse período, filtrar e conservar o liquido em 1 vidro bem fechado em lugar escuro e seco. É ótimo para desinfetar as mãos e limpar feridas.

Algodoeiro



Nome Científico: Gossypium herbaceum
Família: Malváceas
Planta muito cultivada no Brasil o algodoeiro tem normalmente a altura de 1 arbusto. Suas folhas alternadas e com 3 a 5 lobos agudos apresentam nervuras na superfície e as flores amarelas e purpúreas são grandes e belas. Os frutos que são uma espécie de cápsula oval com 3 ou 4 compartimentos onde alojam-se de 3 a 7 sementes negras e ovais envoltas em penugem fina e delicada. Essa penugem é o algodão. Existem diversas variedades de algodão tais como: o Algodoeiro Sagrado; Algodoeiro Peru; Canudo; Algodoeiro Americano, Algodoeiro da Costa; Algodoeiro Da Índia ou Rim de Boi. Existe ainda a variedade venenosa cujo Nome Científico é Hibiscus furcellatus.
Cultivo
Planta-se por semente em outubro e novembro. A colheita se dá de 6 a 8 meses. Gosta de clima quente sem excesso de chuvas. O solo deve ser fértil, profundo, não ácido, leve e bem drenado.
Propriedades Medicinais
O algodoeiro possui inúmeras aplicações correspondentes as suas inegáveis propriedades terapêuticas. Suas folhas são empregadas contra catarros, disenteria, diarréia e enterites, além de servirem para curar feridas e aliviar as dores das queimaduras. O extrato fluido das sementes atua contra a asma. Na casca das raízes empregadas em decocções, extratos e tinturas residem porém suas mais importantes propriedades: Emoliente e diurética, favorece a digestão, auxilia no bom funcionamento das vias urinária e combate algumas doenças de pele e certas enfermidades próprias da mulher. De comprovada ação hemostática apresenta excelentes resultados quando aplicada para sanar amenorréias, dismenorréias, hemorragias de pós parto , inflamações e dores do útero e ovários.

Alfazema



Nome Científico: Lavandula Officinalis
Família: Labiadas
Planta nativa do Mediterrâneo foi trazida para o Brasil pelos colonizadores e aqui adaptou-se perfeitamente. Possui haste ereta branco-acinzentada e densa ramagem. Suas folhas são longas e finas, cobertas de pelos esbranquiçados na face inferior e as flores, de cor azul violácea reúnem-se em espigas terminais. Dentre as suas numerosas variedades destaca-se a Lavandula spica ou Alfazema Espigada. Todas as partes dessa planta são perfumadas, principalmente as flores que possuem um óleo volátil. Seu sabor é doce e aromático. Depois de cortados, os talos floridos secam rapidamente e geralmente são guardadas dentro de pedaços de musselina. Quando secas pode-se separar as folhas do talos e guardá-los Durante toda a história humana a alfazema tem sido muito utilizada para perfumar a casa e as roupas. Os antigos romanos conheciam diversas variedades dessa planta e costumavam usá-las em seus banhos. A partir do século XVI passou a ser cultivada em jardins, logo se convertendo em uma das mais apreciadas ervas.
Cultivo
Propaga-se por sementes na primavera. Gosta de locais ensolarados e não gosta de muita chuva.
Propriedades Medicinais
Com propriedades medicinais cientificamente provadas a alfazema é indicada nas nevralgias, hemicranias, excitação nervosa, vertigens, inapetência, asma, coqueluche, laringite e faringite. Tônica, antimicrobiana, estimulante e antiespasmódica, combatendo cólicas e gases. Em uso externo é empregada contra o reumatismo.
Indicações de Uso
Asma: Ferver 60 gr de flores de alfazema em 1 litro de água, filtrar e beber 4 xìcaras por dia. Adoce com mel.
Cansaço:  Pingar algumas gotas de óleo numa colher de açúcar deixando dissolver lentamente na boca. Colocar algumas gotas de essência nas têmporas e pulsos e friccionar.
Contusões: Faça uma xícara de chá bem forte de flores frescas de alfazema e use esse liquido para friccionar o local afetado.
Tomando regularmente o chá dessa planta ou seu óleo previnem-se ou resolvem-se problemas de má digestão, excitação nervosa, laringite, coqueluche, tosse e nevralgias.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Alfavaca



Nome Científico: ocimun basilicum
Família: Labiadas
Outros Nomes: Alfavaca da América; erva real; manjericão da folha larga;  remédio de vaqueiro
A alfavaca é uma planta herbácea anual, muito aromática e perfumada que mede aproximadamente 30 cm de altura. Possui haste reta com muitas folhas carnosas, ovaladas, com pelo e de cor verde-brilhante.
Na face inferior das folhas existem minúsculas covas onde se formam gotículas de essência. Suas flores brancas ou avermelhadas formam espigas e seus frutos são aquênios. Própria dos climas quentes, quando fresca tem sabor parecido com o da pimenta e seu aroma é forte e doce. A maneira mais eficiente de conservar suas folhas frescas é colocá-las em 1 recipiente seco com 1 pitada de sal e cobri-las com azeite de oliva. Podem também ser colocadas dentro do congelador depois de rapidamente escaldadas em água quente. Quando seca a alfavaca adquire um sabor semelhante ao curry.
Conhecida e usada desde a antiguidade a alfavaca tem grande uso na culinária pois dá um sabor agradável e especial a molhos e sopas. Provavelmente a alfavaca chegou a Europa vindo da Índia e passando pelo Oriente Médio. Seu emprego culinário é antiqüíssimo, sendo transmitido pelos egípcios aos árabes, gregos e romanos. Aparece nas obras de Plinio e Dioscórides. Ainda hoje em alguns países europeus as camponesas conservam o antigo costume de presentear suas amigas com vasos de alfavaca, tanto para fins culinários como para repelir as moscas.
Cultivo
Prefere clima temperado. Adapta-se melhor a solos soltos e bem ensolarados. As sementes devem ser semeadas no principio da primavera. As plantas necessitam espaçamento de 30 cm.
Propriedades Medicinais
Além de aromáticas suas folhas são: estimulantes, carminativas, antieméticas, sudoríficas, vulnerárias e  diuréticas. Indicada nos casos de debilidades nervosas, digestão difícil, doenças estomacais, intestinais e renais atuam também contra tosses, febres e ventosidades. Utilizada em gargarejos combate as dores de garganta, anginas e aftas. Com sua raiz prepara-se um excelente xarope no tratamento da tuberculose pulmonar.
Indicações de Uso
Mau Hálito: Colocar 30 gr de folhas secas de alfavaca, 30 ge de bagas de zimbro e 10 gr de rosa vermelha em ½ litro de água fervente. Deixar repousar até amornar. Coar bem tirando todo o suco. Usar em bochechos após limpar os dentes.
Boca; garganta: Ferver 100 gr de folhas verdes em ½ litro de água por 10 min. Usar o liquido para bochechos nos casos de afta ou gargarejos nos casos de garganta.
Queda de cabelos: Colocar em 1 xícara de água fervente um punhado de folhas frescas de alfavaca usando o liquido obtido para fricções no couro cabeludo.
Debilidade Geral: Colocar um punhado de folhas frescas de alfavaca em água fervente doce. Este chá é um ótimo energético.
Intestinos: Colocar 5 gr de folhas de alfavaca fresca em uma xícara de água fervente, adicionando algumas gotas de suco de limão e 1 colher de açúcar.
Vertigens e vômitos: fazer um chá com uma colherinha de folhas de alfavaca seca e 1 xícara de água quente. Tomar somente quando se sentir mal.

Alfafa



Nome Científico: Medicago sativa
Família: Leguminosas
Outros Nomes: Alfafa da flor roxa, melga dos prados
A alfafa é uma leguminosa perene de origem asiática, transportada inicialmente para a Grécia e depois para a Europa central. Foi introduzida no Brasil pelos espanhóis. Planta forrageira, dura vários anos e renasce depois de cortada. Possui caule comprido direto e ramoso mergulhado no interior da terra.  Chega a medir até 70 cm de altura. As flores miúdas e de cores amarelo e violeta reúnem-se em cachos. Os frutos tem a aparência  de pequenos caracóis. Quando coberta de flores adquire bela aparência podendo ser usada como planta ornamental. Existem muitas espécies de alfafa mas as principais são:  Luzerna de Sequeiro (medicago falcata)  que se desenvolve melhor em solo pedregoso e possui flores amarelas; a Luzerna Lupulina (medicago lupulia)  que se desenvolve melhor em terrenos áridos e possui cachos de flores amarelas e miudinhas; a Luzerna arborescente (medicago arbórea) , planta ornamental com caule piloso e cinzento que cresce nas regiões de clima temperado e é alimento para o gado.
Cultivo
Planta agreste cuja forma varia de acordo com a modalidade. Utilizada como forragem é muito cultivada com fins comerciais. Deve ser semeada no final da primavera em gredas livres de ervas daninhas. Resiste bem as secas.
Propriedades Medicinais
Rica em vitaminas a alfafa é indicada contra o escorbuto e o raquitismo. Emprega-se a infusão de suas flores como reconstituinte. Além disso, serve para combater a inapetência, a má digestão, as afecções nervosas, as cistites crônicas, a insônia, a neurastenia, o reumatismo e o artritismo.
Seu broto é utilizado como alimento humano devido ao seu alto teor de proteínas, baixas calorias e agradável sabor. É excelente fortificante eficaz nos tratamentos de anemias e ausência de ferro, atua na circulação sanguinea, recalcifica os ossos, é anti-cancerígeno e atua nas células humanas como anti-oxidante. Pode ser consumido em sopas, ensopados ou em saladas como alface.

Alface



Nome Científico: Lactuca sativa
Família: Compostas
A alface é uma planta popularíssima no Brasil intensamente cultivado nas hortas e utilizado em saladas. Possui caule verde ou violáceo e grandes folhas verde-claras, côncavas, onduladas e de aparência delicada. Suas flores são amarelas e seu fruto contém sementes pequenas. Do ponto de vista botânico, existem 3 qualidades de alface: crispa (crespa, frisada);  capitata (repolhuda, paulista); longifólia (orelha de mula, romana). A essas 3 qualidades devem-se associar todas as suas numerosas variedades hortículas, sejam grandes ou pequenas, verde-escuras ou claras de folhas compridas ou redondas, amarelo-douradas ou pardo-avermelhadas e mesmo vermelhas crespas ou lisas, doces ou amargas, tenras ou duras de sementes brancas ou pretas.
Cultivo
Pode ser plantada através de sementes durante o ano todo. Existem variedades de verão e inverno. Após 1 mês de plantio transplantam-se as mudas e depois de mais 1 mês dá-se a colheita.
Propriedades Medicinais
De sua haste extrai-se uma substância leitosa, branca e amarga, o “Lactucário”, que possui propriedades hipnóticas comprovadas e, segundo alguns serve para curar a icterícia. Essa substância contém a “lactucina”, principio ativo e amargo, além “mannita”, “asparagina”, albumina, resina, cera, sais. Indicada para pessoas excessivamente nervosas é eficaz contra insônia, vertigem, nevralgia intestinal, reumatismo, hipocondria, espermatorréia e priapismo.
Indicações de Uso
Irritações da pele; contusões, inchaço: Ferver algumas folhas de alface em um pouco de água por 5 min. Deixa amornar, unta com azeite de oliva, envolve em gase e aplica nas contusões.
Insônia: Ferver ½ alface em ¼ de litro de água por 5 min. Depois de morno, filtrar e adoçar um pouco. Beber ½ hora antes de deitar.
Intestino: Cozinhar 60gr de alface em ½ litro de água. Filtrar o liquido morno. Tomar 3 xícaras ao dia como laxativo brando.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Pássaro Peregrino



Nome Científico: Tropaeolum Peregrinum
Família: Capuchinhas
Outros Nomes: Canary Bird; Pássaro Peregrino; Canário
Originária das Matas do Peru e Equador esta linda espécie é muito exótica. É perene em climas tropicais, porém não suporta geadas e climas muito frios.
Podem ser plantadas junto ao caule de outras árvores onde se enroscam e sobem sem ser parasitas. O efeito é belíssimo como de um bando de canários pousados na árvore.
Também dão um lindo efeito plantadas em sacadas ou beirais de janelas.

Anis Estrelado



Nome Científico: Illicium Verum
Família: Magnoliáceas
Outros Nomes: Aniz da Sibéria; Badiana;  Funcho-da-China
O aniz estrelado diferencia-se do anis comum por ser uma árvore de folhas perenes, em vez de ser anual ou sazonal. Possui caule direto e aprumado medindo de 7 a 13 mts de altura e folhas largas alternadas e intensamente verdes reunidas no ápice dos ramos. Suas numerosas flores são pequenas e amarelas e os frutos compostos por cápsulas que alojam sementes avermelhadas têm forma de estrela. O sabor aromático e doce do aniz estrelado é mais forte e picante do que o do anis comum e por isso suas sementes devem ser guardadas em recipientes hermeticamente fechados. Originário da Índia o aniz estrelado foi introduzido na Chima Meridional de onde se propagou para o mundo. Uma de suas espécies, o allicium anicatum adaptou-se perfeitamente no Brasil, onde é utilizado na forma de chá, condimentos e os mais diversos medicamentos. Em alguns países da Europa entra na preparação de licores famosos, tais como: “Anisette de Bordeaux”, o”Absinto e o “Chartreuse”.
Cultivo
Propaga-se por sementes. É cultivado também como planta ornamental.
Propriedades Medicinais
O anis estrelado é estimulante, diurético e alivia as flatulências e as náuseas. Emprega-se também nas bronquites e tosses. Na China recomendam-se suas sementes contra o cansaço, o lumbago, hérnias e doenças da bexiga.
Em sua composição encontra-se o composto Oseltamivir  em quase 75% da planta. Este principio ativo é o principal ingrediente do medicamento TAMIFLUR, combatente das Gripes INFLUENZA e H1N1. Por este motivo o mercado farmacêutico consome 90 % do anis estrelado produzido no mundo.
Então, pessoal, sem medo nenhum previnam e combatam essas Gripes com um delicioso chazinho de Aniz Estrelado bem quentinho.

Alecrim



Nome Científico: Rosmarinus Officinalus
Família: labiadas
Outros nomes: Alecrim de jardim; alecrim rosmarinho
O alecrim é um arbusto muito ramificado que chega a medir mais de 1 m de altura. Apresenta caule lenhos e folhas abundantes e finas,  verde escuras na face superior e esbranquiçadas na inferior. As flores formam pequenos cachos. Toda a planta exala um aroma intenso e agradável e o sabor de suas folhas e flores é fortemente aromático, canforáceo e picante. Para sua conservação basta secar e guardar em ambiente seco.  Planta de origem européia, própria das regiões quentes, o alecrim tem sido objeto desde tempos remotos de muitas lendas que a ele atribuem poderes místicos. Por se supor que só crescia nos jardins dos justos, tinha fama de reforçar a memória passando a ser um símbolo de fertilidade, de amizade e de boas lembranças. Suas aplicações culinárias, cosméticas e medicinais conhecidas desde a antiguidade foram largamente difundidas durante a Idade Média e a Renascença.
Cultivo
Planta-se através de sementes em solo seco, batido pelo sol.
Propriedades Medicinais
Por conter tanino, um principio amargo, óleo essencial, borneol, cineol, cânfora e outros princípios ativos, o alecrim é amplamente utilizado na culinária, farmácia e perfumaria, neste último caso para preparação de óleos perfumados, sabonetes, loções e água de colônia. Entre suas propriedades medicinais destacam-se as de ser anti-séptico, colagogo, estomáquico, estimulante, emenagogo, anti-espasmódico e narcótico. Empregam-se suas folhas e flores no tratamento da asma, da coqueluche, da gripe, da fraqueza e da depressão. Externamente é utilizado como vulnerário e para aliviar as dores articulares. A maceração de suas folhas com raízes de urtiga faz crescer os cabelos.  Com o alecrim preparam-se banhos estimulantes e fortificantes para as crianças.
Indicações de Uso
Abcessos: Ferver um ramo de alecrim em ½ litro de água. Quando o liquido estiver pela metade, retirar do fogo, amornar e filtrar. Ensopar pedaços de gase várias vezes dobrados fazendo compressas sobre os abcessos.
Brônquios: Colocar um punhado de folhas secas de alecrim dentro de uma panela quente aspirando a fumaça.
Diurético: Macerar em 1 litro de vinho tinto 30 gr de folhas frescas de alecrim por 24 hs. Filtrar e tomar 3 colheres ao dia, 1 após cada refeição.
Má digestão: Ferver 20 gr de folhas de alecrim e 5 gr de folhas de manjericão em ½ litro de água por 3 min. Filtrar e adoçar. Beber metade após o almoço e o restante após o jantar.
Exaustão física e intelectual: Colocar em 1 recipiente 1 litro de vinho tinto e adicionar 25 gr de folhas de alecrim, 20 gr de folhas de sálvia e 15 ml de mel. Aquecer o recipiente em banho-maria por 20 min, após deixar repousar até esfriar completamente. Filtrar e tomar um calicezinho antes de cada refeição.

Alcaparra



Nome Científico: caparris spinosa
Familia: Caparidáceas
Originária dos países mediterrâneos e própria de clima quente temperado, a alcaparra desenvolve-se nas escarpas dos rochedos, nas fendas de velhos muros e sobre muretas pedregosas. É uma planta lenhosa com ramos ascendentes e folhas arredondadas, lisas e munidas de 2 espinhos. Suas flores que possuem pétalas grandes brancas ou rosadas são belas e vistosas. Seu fruto consiste em uma baga oval. O que chamamos de alcaparras são seus botões florais ainda não abertos, pouco menores que uma ervilha utilizadas em saladas ou condimento. Devido a presença de ácido cáprico, as alcaparras adquirem um intenso sabor aromático, quando curtidas em vinagre. Para conservar intactas as suas propriedades é necessário não deixar que sequem.
Cultivo
Exige clima temperado. Quanto ao solo é das espécies menos exigentes. Se cria bem em qualquer terra. Reproduz-se por sementes ou pedaços de ramas. A produção é lenta e só começa depois depois de 2 anos quando passa a exigir cuidados especiais.
Propriedades Medicinais
A alcaparra ingerida moderadamente é um estimulante do estômago e atua nas nevralgias.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Bonsai






Alcaçuz da Europa



Nome Científico: Glycyrrhiza glabra
Familia: Leguminosas
Outros Nomes: Alcaçuz; Madeira Doce; regaliz
O alcaçuz da Europa é um arbusto perene de origem asiática com altura de 1 a 2 mt que cresce em terrenos argilosos ou argilosos. As folhas compostas por 9 a 15 folíolos são esparsas, ovais e alongadas, tem pelos intensamente verdes que secretam um líquido viscoso. As flores róseo-arroxeadas reúnem-se em cachos axilares e, o fruto comprido e achatado, contém de 3 a 6 sementes. As raízes que são roliças e de cor escura, e, os estolões contém manite, tanino, asparagina, açúcar e ácido glicérico.  Há séculos o alcaçuz vem sendo empregado para fins medicinais e já era conhecido dos antigos egípcios, gregos e romanos por seus efeitos benéficos nas tosses e resfriados.
Cultivo
Planta silvestre muito comum no leste europeu foi introduzida nas zonas temperadas. É extensivamente cultivada na Rússia, Iraque, Espanha e Índia. Propaga-se por divisão de raiz no outono. As raízes do alcaçuz da Europa devem ser colhidas de plantas entre 3 a 4 anos no inicio do inverno. Existem muitas variedades, sendo a typica e a grandulifera as mais freqüentes.
Propriedades Medicinais
As raízes e estolões utilizados em infusões, decocções e vinhos medicinais contra as inflamações da boca, laringe e brônquios são emolientes, laxantes e diuréticos. Aliviam as dores causadas por úlceras duodenais. Trabalhados em laboratórios fornecem uma pasta da qual são feitas pastilhas e balas saborosas e nutritivas recomendadas contra o mau hálito , a rouquidão e para prevenir doenças respiratórias.
Indicações de Uso
Inflamações das gengivas e da língua: Ferver por 3 min 300 gr de alcaçuz da Europa em 1 ½ litro de água. Após ½ hora filtrar o líquido em gargarejos e bochechos várias x ao dia.
Depurativo contra eczemas: ozinhar lentamente em 3 litros de água 15 gr de raiz de alcaçuz; 20 gr de raiz de genciana; 20 gr de raiz de salsaparrilha; 50gr de raiz de bardana e 150 gr de raiz de dente de leão. Filtrar o líquido e tomar frio 3 xícaras 3 x ao dia, de manhã em jejum, de tarde e de noite antes de deitar.
Prisão de ventre: Misturar os seguintes pós: 50 gr de raiz de alcaçuz; 50 gr de folhas de sene; 30 gr de sementes de funcho e 20 gr de flores de zolfo. Colocar 1 colherinha dessa mistura em água morna, deixando repousar por alguns minutos. Remisturar e beber a noite antes de deitar.
Mau hálito e tosse: Colocar 120 gr de raiz de alcaçuz esmagadas, 60 gr de sementes de anis e 60 gr de semente de funcho em 1 litro de vinho branco. Deixar em infusão por 10 dias, filtrar e tomar 6 colheres ao dia. Quando mau hálito for persistente, este vinho poderá ser empregado também em bochechos.
Úlcera duodenal: Ferver por 5 min 100 gr de alcaçuz e 100 gr de hipérico em 1 litro de água. Deixar repousar por ½ hora, filtrar. Tomar 1 xícara pela manhã em jejum e 1 após as principais refeições.

Alcaçuz do Brasil


Nome Científico: Periandra dulcis
Familia: Leguminosas
Outros Nomes: Alcaçuz do Brasil; Raiz Doce
O alcaçuz é uma espécie vegetal brasileira abundante nas serras pedregosas de Monas Gerais. Possui folhas compostas e folíolos oblongos ou em forma de lanças, duros e sem pelos, brilhantes, com nervuras salientes e dando cachos terminais de muitas flores reunidas. A raiz, da grossura de um dedo, é doce e amarga ao mesmo tempo e contém um principio acre. Por ter propriedades superiores substitui com vantagem o alcaçuz da Europa.
Cultivo
Vegeta de preferência em lugares pedregosos. É plantado em todo o Brasil menos no litoral.
Propriedades Medicinais
Empregado nas inflamações do ventre e das vias urinárias, o alcaçuz constitui ainda valioso remédio contra defluxos, tosses, dispnéia, catarros crônicos e congestão hepática. Apresenta também bons resultados quando utilizado como laxativo e diurético, ajudando no combate das inflamações nas vias urinárias. Sua raiz acalma a dor provocada pela erisipela e costuma-se dizer que mastigando a regularmente abandona-se facilmente o hábito de fumar.
Indicações de Uso
Erisipela: Misturar a raiz seca de alcaçuz reduzida a pó com um pouco de farinha e água até formar uma pasta que deve ser aplicada sobre as partes afetadas pela erisipela.
Uso geral: Ferver 20 gr de raiz de alcaçuz em 1 litro de água. Filtrar e tomar 3 x ao dia.

Alcachofra



Nome Científico: Cynara scolymus
Familia: Compostas
Planta de origem européia utilizada pelo homem desde a antiguidade. Os gregos a usavam como alimentos cultivando-as em hortas e jardins. Há várias  espécies de alcachofra tais como: alcachofra de São João, alcachofra da terra e alcachofra da Barbária.
Cultivo
O clima deve ser fresco e relativamente frio. O solo mais adequado é o profundo e fértil. Necessita de chuvas bem distribuídas durante o ano. Propaga-se por mudas que nascem no pé da planta. Deve ser plantada em abril e maio. Produz até 10 unidades por pé de outubro a dezembro.
Propriedades Medicinais
Indicada especialmente para diabéticos e doentes do fígado, a alcachofra se atribui a propriedade de fazer baixar a pressão arterial. Comprovadamente regulariza as funções hepáticas e por ser rica em ferro auxilia no combate a anemia e o raquitismo. É também colerética e colagoga, sendo considerada um ótimo tônico aperitivo e um diurético energético.
Indicações de Uso
Cálculos biliares: Ferver durante 10 min 80 gr de folhas de alcachofra em 1 litro de água. Tomar 3 xícaras ao dia.
Diurético: Ferver 20 gr de raízes de alcachofra em 1 litro de água por 5 min. Deixar amornar, filtrar e adoçar. Beber 3 xícaras por dia.
Insuficiência Hepática: Deixar macerar 20 ge de folhas frescas em 1 litro de vinho branco por 5 dias. Tomar 2 cálicezinhos por dia.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...