Nome Científico: Angelica Archangelica
Família: Umbelíferas
Outros Nomes: Arcangélica, erva do espírito santo, polianto,
raiz do espírito santo. Em alemão: engelwulz; em espanhol, inglês e italiano:
Angelica; em Frances: Angélique Oficinalli.
A Angélica é planta bienal alta que se adapta as boas terras
do jardim e deenvolve-se bem nas regiões quentes. Seus talos são cilíndricos,
ocos e as folhas grandes, compostas de folíolos serreados. As flores, volumosas
desabrocham em grupos e exalam um cheiro muito agradável. Os talos, as folhas e
as flores são todos de cor branco-esverdeadas ou verde clara. A angélica tem
sabor semelhante ao das bagas de zimbro, sendo empregada em licores e
juntamente com o zimbro na preparação de Genebra. Os seus talos possuem sabor
bastante apreciado e entram na decoração de pasteis, tortas e doces. As flores
podem ser usadas para fins medicinais em tisanas desde que estejam bem secas.
Procedente dos países do Hemisfério Norte, a angélica foi introduzida na Europa
no século XVI e, mais tarde aclimatada no Brasil. Segundo a lenda as fadas e os
anjos ensinaram ao homem utilizar esta planta na cura da peste e daí a razão do
seu nome. Antigamente usava-se a angélica contra a cefalgia e como tônico para
o coração. Hoje ela é mais conhecida por seus talos confeitados embora possua
vasta aplicação terapêutica.
Cultivo
Necessita de solo fresco, profundo e não muito argiloso.
Semeia-se na primavera ou no inicio do outono para posterior transplante. A
rega deve ser periódica. A colheita inicia-se no 2º ano quando se cortam as
folhas e talos e termina o cultivo. As sementes aparecem, também a partir do 2º
ano.
Propriedades
Medicinais
Estimulante, carminativa, depurativa, diurética, estomáquica
e emenagoga a angélica é empregada no tratamento de inúmeras enfermidades tais
como: afecções do peito e da garganta, bronquites, distúrbios digestivos, cólicas,
ventosidades, doenças do fígado, rins e bexiga, gota, histerismo e convulsões.
A infusão de suas folhas ajuda a aumentar a transpiração nos casos de gripes ou
resfriados com febre. O chá de suas raízes misturado com chá de losna é muito
bom para cãibras do baixo ventre, disenterias e mucosidades pulmonares. Este
mesmo chá pode ser empregado tópicamente em loções, fricções e compressas, nas
afecções da pele, dores dorsais e reumatismo.
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