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Bem Vindos!!!

O conteúdo sobre plantas medicinais deste blog é do livro "Plantas que Curam" de Ruth Cordeiro, Vivian do Amaral Nunes e Cristina Rosa de Almeida e é uma publicação da Editora 3 de São Paulo - Brazil.
Antes de fazer uso desses remédios caseiros sempre é bom consultar um profissional da saúde para saber exatamente que doença a pessoa tem.
O conteúdo das imagens é da Internet salvando o nome original da foto.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Agoniada



Nome Científico: Plumeria lancifolia
Família: Apocináceas
Outros Nomes: Arapuê; Quina Mole; tapuoca
Árvore com até 8 metros de altura é grandemente cultivada na região compreendida entre Goiás e Rio Grande do Sul. Possui raízes muito compridas e caule lactescente. Sua casca é acinzentada e muito amarga. Suas folhas medem até 25 cm de comprimento por 3 centimetros de largura. As flores são grandes e brancas. Seus frutos de 9 cm contém sementes. Estas serviam aos índios para confecção de adornos, tais como colares, maracás, chocalhos e demais peças especialmente para os dias festivos.
Cultivo
Multiplica-se por sementes. Requer plena exposição ao sol e prefere clima tropical, quente e seco.
Propriedades Medicinais
Sua casca empregada contra asma e sífilis é emenagoga e purgativa, atuando diretamente sobre o útero como descongestionante, auxiliar da concepção e regularizador das menstruações. É também utilizada em afecções estéricas, clorose, ingurgitamentos ganglionares, linfatites e doenças da pele. O látex que se extrai da casca possui propriedades anti-helmínticas e contém um ácido, o principio amargo  “plumerina” e o alcalóide “agoniadina”. Este último é ferbrífugo, sucedâneo da quinina na cura das febres intermitentes. Utilizado, porém em doses elevadas. Utilizado, porém em doses elevadas produz síncopes e delírios, levando até a morte, pois é venenoso. As flores também lactescentes tem propriedades terapêuticas análogas as da casca. São ainda galactagogas, quando colocadas sobre os seios das parturientes e restauram as forças dos órgãos genitais debilitados, quando cozidas e colocadas sobre os mesmos. Diz-se, no entanto que quem assim as usa corre o risco de tornar-se estéril.

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