Nome Científico: Plumeria lancifolia
Família: Apocináceas
Outros Nomes: Arapuê; Quina Mole; tapuoca
Árvore com até 8 metros de altura é grandemente cultivada na
região compreendida entre Goiás e Rio Grande do Sul. Possui raízes muito
compridas e caule lactescente. Sua casca é acinzentada e muito amarga. Suas
folhas medem até 25 cm de comprimento por 3 centimetros de largura. As flores
são grandes e brancas. Seus frutos de 9 cm contém sementes. Estas serviam aos
índios para confecção de adornos, tais como colares, maracás, chocalhos e
demais peças especialmente para os dias festivos.
Cultivo
Multiplica-se por sementes. Requer plena exposição ao sol e
prefere clima tropical, quente e seco.
Propriedades
Medicinais
Sua casca empregada contra asma e sífilis é emenagoga e
purgativa, atuando diretamente sobre o útero como descongestionante, auxiliar
da concepção e regularizador das menstruações. É também utilizada em afecções
estéricas, clorose, ingurgitamentos ganglionares, linfatites e doenças da pele.
O látex que se extrai da casca possui propriedades anti-helmínticas e contém um
ácido, o principio amargo “plumerina” e
o alcalóide “agoniadina”. Este último é ferbrífugo, sucedâneo da quinina na
cura das febres intermitentes. Utilizado, porém em doses elevadas. Utilizado,
porém em doses elevadas produz síncopes e delírios, levando até a morte, pois é
venenoso. As flores também lactescentes tem propriedades terapêuticas análogas
as da casca. São ainda galactagogas, quando colocadas sobre os seios das
parturientes e restauram as forças dos órgãos genitais debilitados, quando
cozidas e colocadas sobre os mesmos. Diz-se, no entanto que quem assim as usa
corre o risco de tornar-se estéril.
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