Nome Científico: Rosmarinus Officinalus
Família: labiadas
Outros nomes: Alecrim de jardim; alecrim rosmarinho
O alecrim é um arbusto muito ramificado que chega a medir
mais de 1 m de altura. Apresenta caule lenhos e folhas abundantes e finas, verde escuras na face superior e
esbranquiçadas na inferior. As flores formam pequenos cachos. Toda a planta
exala um aroma intenso e agradável e o sabor de suas folhas e flores é
fortemente aromático, canforáceo e picante. Para sua conservação basta secar e
guardar em ambiente seco. Planta de
origem européia, própria das regiões quentes, o alecrim tem sido objeto desde
tempos remotos de muitas lendas que a ele atribuem poderes místicos. Por se
supor que só crescia nos jardins dos justos, tinha fama de reforçar a memória
passando a ser um símbolo de fertilidade, de amizade e de boas lembranças. Suas
aplicações culinárias, cosméticas e medicinais conhecidas desde a antiguidade
foram largamente difundidas durante a Idade Média e a Renascença.
Cultivo
Planta-se através de sementes em solo seco, batido pelo sol.
Propriedades
Medicinais
Por conter tanino, um principio amargo, óleo essencial,
borneol, cineol, cânfora e outros princípios ativos, o alecrim é amplamente
utilizado na culinária, farmácia e perfumaria, neste último caso para
preparação de óleos perfumados, sabonetes, loções e água de colônia. Entre suas
propriedades medicinais destacam-se as de ser anti-séptico, colagogo,
estomáquico, estimulante, emenagogo, anti-espasmódico e narcótico. Empregam-se
suas folhas e flores no tratamento da asma, da coqueluche, da gripe, da
fraqueza e da depressão. Externamente é utilizado como vulnerário e para
aliviar as dores articulares. A maceração de suas folhas com raízes de urtiga
faz crescer os cabelos. Com o alecrim
preparam-se banhos estimulantes e fortificantes para as crianças.
Indicações de Uso
Abcessos: Ferver um ramo de alecrim em ½ litro de água.
Quando o liquido estiver pela metade, retirar do fogo, amornar e filtrar.
Ensopar pedaços de gase várias vezes dobrados fazendo compressas sobre os
abcessos.
Brônquios: Colocar um punhado de folhas secas de alecrim
dentro de uma panela quente aspirando a fumaça.
Diurético: Macerar em 1 litro de vinho tinto 30 gr de folhas
frescas de alecrim por 24 hs. Filtrar e tomar 3 colheres ao dia, 1 após cada
refeição.
Má digestão: Ferver 20 gr de folhas de alecrim e 5 gr de
folhas de manjericão em ½ litro de água por 3 min. Filtrar e adoçar. Beber metade
após o almoço e o restante após o jantar.
Exaustão física e intelectual: Colocar em 1 recipiente 1
litro de vinho tinto e adicionar 25 gr de folhas de alecrim, 20 gr de folhas de
sálvia e 15 ml de mel. Aquecer o recipiente em banho-maria por 20 min, após
deixar repousar até esfriar completamente. Filtrar e tomar um calicezinho antes
de cada refeição.
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